Escrevemos uma carta ao Pai Natal e fomos colocá-las no marco do Correio da nossa Aldeia. Foi com grande tristeza que descobrimos que, afinal, já não existia marco algum em Travanca, nem ao pé do café da avó do Tiago. Voltámos para a nossa escola desapontados. No dia seguinte, estivemos à espera do carteiro e ele recebeu-as simpaticamente. Pouco a pouco vão tirando tudo às aldeias, agora foi o correio, amanhã será a escola e pouco a pouco Travanca morrerá.
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